Edward Scissorhands.



Edward Scissorhands (Edward Mãos de Tesoura) do Tim Burton é um daqueles filmes que sempre vão me emocionar, com um lado gótico que se mistura com um inteiramente colorido e fashionista, emanando vida em forma de fábula.
Edward é um humanóide não finalizado, cujo criador falece antes de lhe conceder mãos, no lugar delas ele tem tesouras. 

Toda criatura sem seu criador fica meio perdida de inicio, mas o cotidiano e a convivência com outros ensina as lições que a criatura precisa saber. O aprendizado é uma jornada longa e imprevisivél, foi assim para Frankstein, para Edward e é da mesma maneira para nós criaturas , que estamos em constante questionamento quanto ao mundo, as cores, os amores, a vida, a morte, a chuva que caí nos dias de verão.
 
A 'solidão' de Edward chega ao fim até o dia em que uma vendedora de cosméticos resolve entrar naquele castelo misterioso. Ela não tem medo, ele é uma criatura inocente, sua pele é um pouco cortada, sem querer ele mesmo se corta, afinal de contas suas mãos são tesouras. Na parte de fora da casa existem esculturas belissimas feitas de grama, de um mundo que Edward não conhece de fato, mas que sonha em pertencer.
 
As mãos que aparentemente parecem nocivas e destruídoras, fazem arte. Estamos prontos para mudar nosso percepção de beleza? Estamos prontos para ver no bizarro a pureza, o amor? Às vezes me sinto com mãos de tesoura também, tentado me encaixar.

Agir com naturalidade quando se é diferente é uma tarefa complicada, mas não impossivél. Quanto mais se tenta esconder quem se é, quanto mais se é aos olhos nus. Edward simplesmente era, sua inocência era tamanha que isso incomodava os outros, porque todos estavam atuando, imersos nas suas vidinhas hipócritas.
 
Virou celebridade na cidadezinha fofoqueira, cortava cabelos, cachorros, fazia esculturas, mas todos que o idolatravam ficaram contra ele quando fora acusado de um roubo, que inocentemente participou. Nessa história Edward conhece a morte de perto e o amor, se apaixona pela filha da mulher que o acolheu. Sua beleza de fada e seu mistério envolve-o, ele não sabe que aquilo é amar, mas ama. 

Somos criaturas impulsionadas a amar, está dentro de nós, desde que nascemos essa força nos acompanha, mas o mundo por vezes atrofia essa dádiva, nos faz ter medo. Edward é tão amavél e puro que ama como muitos não sabem amar, de longe, sem pedir muita coisa.
 
Por ser quem é, e pelos graves acontecimentos que ocorrem no filme, ele é forçado a voltar para seu castelo e para sua solidão, depois de ver e ter o mundo, aquele das esculturas e dos livros. 

Quando se é diferente se é punido, isolado e só o que fica de nós que o mundo aceita é a beleza que parimos, que não é considerada nossa.

Alguns videos que vão fazer você amar mais Edward:






Até o próximo post folks!

4 comentários:

Raissa D. disse...

Amo esse filme! Foi o primeiro filme do Burton que eu vi, e ainda era um pingo de gente...
além de que: Johnny Deep é perfeito.
E eu ainda gosto da Winona, mesmo sendo cleptomaníaca eheheheh

Sr. Funcional disse...

Eu já vi esse filme umas 12 vezes...
rsrsrsrsrs...
Muito booommmmm...


=]


DICA: Menina pq tu nao deixa as pessoas comentarem com NOME/URL ?
Nem todos tem conta na Google e dificuta postar comentarios!


Bjus

Monique Malcher disse...

:) ja mudei isso viu,valeu pela dica

Lídia BC. disse...

Achei lindo o que vc escreveu a respeito do filme e da vida!!!!Esse filme é realmente fascinante!!!
Um Abraço!
jeff.

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