A lei da vez.



Desde quando consigo ver com tanta clareza o mundo? Tudo bem, não diria que é o teu mundo ou o de qualquer outra pessoa, mas o meu mundo. Soa egoísta dizer que tenho um só meu, mas é assim que funciona para a maioria das pessoas, criamos nossa bolha, que pode ser terna ou assassina.

Diferente de antes, me sinto menos dramática e simplesmente estou.

É possivél que 'quase' todas as mulheres que conheço tenham uma inclinação para o drama e logo caiam no desamor, mas é uma questão não de radicalismo, mas de equilibrio essa coisa de mudar. Não precisamos ser rispidos uns com os outros, mas também não precisamos tomar doses cavalares de madre Tereza.

Calma, não me refiro a deixar de nos preocuparmos com as politicas públicas ou algo do tipo. Refiro-me descaradamente a deletar pessoas que estão alimentadas, instruídas e com as buchechas bem coradinhas, mas mesmo assim agem conosco como seres paridos por uma puta que gosta do que faz (também existem diferenças entre os tipos de putas).

A solução para ver o nosso próprio mundo com clareza é nos amarmos, e olha que não sou hippie, mas acredito que até os 'modernos' conseguem chegar nesse Nirvana e não ligar para pessoas vazias de compromisso, lealdade e quiçá amor. É fácil, apenas deixem-nas para trás e continue firme.

Daí todo mundo sempre pergunta: e qual a forma certa de amar? Se adaptar aos amigos, a família e ao parceiro? Tratá-los como um nada para que eles rastejem por ti? Amá-los loucamente a espera do minímo de afeição e pena?
Sinceramente não sei, só sei e me dá tesão pensar que amo quando acho que devo amar e nunca 'cuspo' nas pessoas, no caso de decepção, finjo que não conheço quem me machucou e sigo pelo caminho do 'eu posso'.

Cuspir eu deixo para o ralo do banheiro, só para controlar o excesso da saliva. E suor eu deixo para o meu corpo que luta pela vida e pelos sonhos, que quem sabe um dia serão maiores que eu mesma. E quem não vale apena vira esboço que rasgo e jogo fora, sem coleta seletiva, para que se misture com orgânicos e restos de hospital.

Até o próximo post folks.
Read more

Curtagora.com



Esse vídeo é muito bom, altamente reflexivo e simples. Nas minhas navegações pela rede achei um site maravilhoso, que na verdade já havia sido indicado por um amigo uns dias atrás via twitter, mas fui adiando a tal visita. Deveria ter me arriscado e visitado na mesma hora. Esse site reune curtas maravilhosos de gente famosa no audiovisual e dos undergrounds também, e acredite, você pode encontrar videos maravilhosos: animações, documentários, ficção, video-arte, e mais uma penca de coisas gostosas.

Só clicar e aproveitar:
Read more

O sol brilhou e piscou novamente.


 Foi assim um nervosismo desmedido, como se fosse meu primeiro dia de aula no ensino fundamental. Não tinha reparado de como senti falta da agonia de estar n'um ônibus lotado e de como amava reparar nas pessoas bizarras que puxavam a cordinha para o motorista parar. Estou de volta a minha vida, como sempre teve que ser. Agora sou nova também, cheiro a folha em branco, que logo estará cheia de pensamentos lindos, enfim ou novamente.
Read more

brigadeirinho.

Comprei um brigadeiro, foi assim paixão maluca de cara, ele era tão carnavalesco e obeso que foi fácil o desejar. 
Um pequeno tesão em forma de 'leite condensado que fez suruba com nescau,' que corpinho esbelto! 
Ele me olhava, prostituto e sacana, era michê alto nível, custava um real para comê-lo.  Dentro de sua sauninha tapauer me chamava com sua gostosura: vem nique, me pega! 
Paguei pelo seu corpinho, depois de tanto salivar só de olhar, arranquei sua capinha e peladinho o mordi, deixando-o pela metade. 
Quando senti que ele era tudo o que eu queria... o engoli de vez. 
Ele foi o único brigadeiro que comi hoje, mentira, olhei pra sauninha e disse pra vendedora : quero outro faz favor. RÁ!
Read more