Bem PASSADOS.



Consegui não sentir nada, fui fria em sorriso, em fala, olhei pra você e vi um bostinha. Sinto nojo e não quero que fique na sola da minha sapatilha. Sai daqui por favor.
Entre outros casos, um aqui e outro ali, percebi que todos foram bem mais gostosos que você e não há jeito de ficar pior do que já era. Acredite querido, você é péssimo em tudo que não envolva seu próprio e absoluto umbigo.
Enquanto me sento na cadeira branca, me masturbo imaculada, entre um gole e outro, consigo chegar onde você nunca me levou, eu não preciso do seu pau, estou quebrando o contrato de sinergia que ambos achavamos que tinhamos. 

Fechava os olhos pelas ruas de asfalto molhado, fumava seu último cigarro amassado, cantava alguma coisa parecida com inglês. Respirava fundo. As luzes da noite perguntam se esse passaporte pra uma vida diferente valeu. Somos estranhos agora. Vazio.

Eu estou bem, muito bem. 
Eu estou melhor, maravilhoso.
Claro, mas creio que eu esteja muito, mas muito melhor.
Duvido, eu estou tão bem que o bem quer ser eu.

Estamos bem um sem o outro.
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