Descarada


Não ligo mais para as consequências, não entendo esse jogo que ela faz com a ponta dos pés ou porque a língua molha os lábios daquele jeito que me sinto n'um filme pornô. Ela me olha e eu retribuo, meu pau é tão ingênuo, que anula a cabeça de cima em questão de segundos, estou ligado a aparelhos, suando, fumando que nem um doido. Dou um gole. Ela dança dentro da garrafa, que nem aquela loirinha gênia do seriado.

Tento me conter, e você me faz salivar, querer seus pontinhos de sangue no lençol, fico bicho insano com direito a ereção cavalar.
Tento dizer oquei, mas não me sinto calmo diante desses peitinhos pequenos, durinhos, que saltam da blusa branca, que obviamente, imaginei molhada.

Você diz oi, conta do colégio, me chama de coroa. 


Não, não, não sou tão velho assim. 


Sua boca mexe, falando de maconha, de ter saído escondida ou quem sabe de ter lido todateen ou capricho, foda-se! Não consigo processar uma palavra vinda de você, só processo essa sua língua rosada sugando e perguntando se tá fazendo direitinho. Do jeito que essa conversa vai indo, vou ser preso, capado, qualquer coisa dessas.

Seus amigos todos bem idiotas, mais do que a idade permite ser, mas você não...
Menina, sutiã de oncinha à mostra, sua dança me faz pedir mais uma bebida, pra você peço um ice, logo te vejo fingindo um porre, minha calça jeans espoca por te querer, e sua mão se enche, você quer doce e travessura. 

"Não estou pronta", diz enquanto espreme meu gozo e goza, descarada e hipócrita, amanhã vou ter que olhar para o seu pai no elevador do prédio, mas isso a gente vê depois.


Vou comer do manjar dos deuses por hora. Assim, assim, assim.

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