Não é demais pra mim.



"Teu cabelo parece dos anos 70, teus vestidos e teu sorriso, não precisas falar nada pra chamar a atenção"

Um telegrafo, e você enviando mensagens para o meu cérebro. Vem, aperta minhas ancas com rapidez, toque um piano imaginário. 
Ah, nossas pernas de borracha, se confundindo, meladas do que nunca é demais pra mim.
Olha nos meus olhos e de repente eu amo a droga que você coloca na minha língua. 
Ninguém aguenta o circulo formado nessa cama, quantas posições viajamos por dentro um do outro, preciso de água, dessa droga que dissolve no meu umbigo.

Imagino o entre e sai do seu "uh ah uh", me sinto uma amadora, esperando uma forma de sentir uma satisfação, não podemos dormir, preciso ver sua mão desfocada, de tão rápido que você se toca. Só de olhar sinto minha a sua mão.

A cama era privilégio dos Monarcas, mas agora de menarca em mernaca, ficou vermelho, quente, e partimos para o chão, nos encostamos na geladeira, rolando para o armário de panelas. Imagine só, nunca na vida que o vendedor de móveis teria tanta carne na boca quanto você tem, não só na boca, mas nas mãos. (risos)

Porra, me arranha, desconta em mim esse tempo todo que seu corpo ficou sem o meu, pega o meu ritmo, a coreografia que balé nenhum consegue fazer de jeito tão espontâneo e quiçá alucinógeno / molhado que fazemos. 

Conheci uma pessoa que me disse que as roupas foram feitas pra voar, com as pernas, com os dentes... e coitados de nós, se elas falassem. Esse não é o momento para falar, não aceitei tuas flores e nem me fiz de tímida para apenas conversarmos, então, façamos.


4 comentários:

Emerson Coe Estúdio disse...

Minina inspirada! Texto caliente!

Padilha disse...

HAHA!
Impossível não fazer certas ligações de tempo/espaço. :P

Unknown disse...

Monique,
Gostei muito do texto, tava devorando seu blog =)
Você escreve com entrega, emoção, sem pudores e em uma dinâmica maravilhosa! Tá de parabéns!!

bjinhos

Helô

Monique Malcher disse...

valeu tempo livre rá <3

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