Labutacion.


Dentre as vozes da cidade, do ritmo frenético que as pernas insitem em ter surge de um tudo. E dá-lhe motores, vrums/brums loucos e irritantes, que se confundem com o suor da caminhada matinal de quem acorda cedo para o bem estar e não mais pelo dinheiro com o suor de quem quer construir patrimônio ou comprar geladeira. 

Os bichinhos da labuta embarcam no coletivo, outros ficam putos da vida porque perderam a condução e os ponteiros giram sem PARAR, existe o ponto para bater, as obrigações que não esperam e os problemas que não se resolvem sozinhos. 

Os factoides vão inundando as avenidas, os meninos sem base de rosto ou protetor solar gritam o preço, vendem nóticia quentinha e água gelada. Trim, troc e trilim, as moedinhas que sobraram do ontem vão de mão em mão. ALÔ de celular e ALÔ de 'alô senhores passageiros, PICOLÉÉÉ!'. 

Tem de todos os sabores, parada SOLICITADA , os pés rápidos chegam no destino, dão bom dia e bom dia, cafézinho rápido cortando a garganta, o que se tem pra fazer? Labutar.

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